Alguns pais, seja pela grande preocupação ou porque buscam uma solução rápida, logo “correm” para o pronto-socorro quando seus filhos estão se sentindo mal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 75% dessas idas a prontos-socorros, na realidade, são desnecessárias.
Além da “não necessidade”, a constante ida a esse ambiente expõe tanto a criança como seus responsáveis a uma série de riscos à saúde. Os ambulatórios são lugares habitados por micro-organismos que podem causar desde infecções até doenças mais graves. Além disso, a criança fica mais propensa a traumas emocionais, já que são ambientes nos quais há muita tensão e estresse.
A recomendação dada pela SBP é que, antes de levar a criança ao pronto socorro, os pais consultem seu pediatra. Atualmente, as mídias sociais digitais facilitam consideravelmente esse contato. O pediatra acompanha e conhece a criança melhor, por isso é o mais capacitado para sugerir um tratamento. De maneira diferente, o ambulatório precisa fornecer uma solução imediata.
Ainda assim, existem casos em que a ida ao pronto-socorro é imprescindível, como:
- Febre contínua há mais de 72 horas;
- Diarreia e/ou vômitos (que causam desidratação);
- Dificuldades em respirar;
- Alergia somada à dificuldade em respirar;
- Chiado e tosse rouca somada à inchaços nos lábios e na garganta;
- Cortes e quedas graves;
- Intoxicação;
- Entre outros.
Fique atento aos quadros importantes e não deixe de procurar um pronto-socorro em casos de emergência.
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