A Mara nem podia acreditar que a Duda tinha esquecido de convidá-la para sua festa de aniversário.
– Tenho certeza de que ela não fez isso maldosamente – disse a mãe. – Tente perdoá-la.
– Nem pensar – disse Mara. – Eu achava que ela era minha amiga, mas parece que me enganei.
A mãe chamou a filha para sentar-se perto dela e perguntou:
– Filha, você acha que Deus nos perdoa das coisas ruins que fazemos?
– Claro que perdoa.
Então a mãe abriu a Bíblia em Mateus 6:12 e leu uma parte da oração do Pai-Nosso:
– “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.”
– Mas é tão difícil! – interrompeu a filha.
– Eu sei, filha – falou a mãe, abraçando a menina. – Mas você consegue.
O que você acha que podemos fazer para mudar os sentimentos em relação a uma pessoa, se for preciso?
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Mário e Lucas são amigos. Eles brincam juntos todas as tardes. Correm, andam de bicicleta, assistem à TV, criam mocinhos e bandidos.
Mas, na escola, Mário e Lucas não são assim tão amigos. É que alguns meninos mais velhos costumam provocar Lucas com brincadeiras desagradáveis. Para não ser importunado, Mário faz de conta que nem conhece Lucas.
Será que Mário é um amigo verdadeiro? Ele é leal? Por quê? O que você faria no lugar dele?
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O dia estava nublado e triste. Carlos e Ana estavam desolados sem ter o que fazer, quando a tia Ivone chegou:
– Olá, crianças, tudo bem?
– Mais ou menos – resmungou Ana. – Já estamos cansados de ficar dentro de casa sem nada pra fazer.
– É justamente por isso que estou aqui – disse a tia. – Como o tio Jorge precisou viajar com urgência, vim convidá-los para me acompanhar à festa de Natal da empresa em que trabalho. Que tal?
– Que maravilha! Mal posso esperar para ganhar presentes de Natal… – exclamou Carlos.
– Hum, tem um pequeno detalhe – disse a tia. – Os presentes são apenas para os filhos dos funcionários da empresa e, infelizmente, vocês dois não estão incluídos.
– Não tem problema. Mesmo assim, gostaria de ir – Carlos concordou.
– Eu também. O importante é a diversão, não é mesmo? – disse Ana, animada.
Carlos e Ana trocaram de roupa rapidamente e se dirigiram com a tia ao lugar em que aconteceria a grande festa. Ao longe, já podiam ouvir as músicas natalinas e as crianças animadas gritando e correndo por todos
os lados.
Sem perder tempo, eles desceram do carro eufóricos. Queriam aproveitar cada momento. Juntaram-se às outras crianças, correram, brincaram, andaram de charrete, de trenzinho e também comeram muita coisa gostosa.
De repente, o alvoroço ficou maior, a música mais alta e a criançada correndo ainda mais rápido… Chegara o momento da entrega dos presentes!
Todos já haviam recebido com antecedência um cupom que dava direito a um brinquedo, menos Carlos e Ana. Os irmãos ficaram um pouco de lado, observando a alegria das outras crianças quando recebiam seus presentes. Como eles gostariam de ganhar também! Carlos estava sonhando com uma bola de futebol e sua irmã, com uma boneca.
Foi então que uma senhora se aproximou de Carlos:
– Você não vai retirar seu presente? – perguntou a mulher.
– Esses presentes são apenas para os filhos dos funcionários – lamentou Carlos.
– Sou uma das organizadoras da festa e tenho aqui um cupom pra você. Pode retirar seu presente – disse
a senhora entregando um cupom a Carlos.
O menino agradeceu e rapidamente trocou o cupom pela tão sonhada bola.
– Ana, olha só a bola que ganhei – Carlos exibiu seu presente ainda no plástico.
– É muito bonita, Carlos. Como você conseguiu? – perguntou Ana.
– Uma senhora me entregou um cupom – respondeu Carlos.
– Ah…
De repente, a alegria do menino se transformou em tristeza. Ele sabia que Ana queria ganhar uma boneca, mas não tivera a mesma sorte que ele. Comovido, voltou ao posto de troca e trocou a bola por uma boneca.
A menina ficou muito comovida com a atitude do irmão. Ele estava abrindo mão do seu sonho só para
vê-la feliz.
– Carlos, seu gesto foi muito bonito – disse Ana. Jamais vou esquecer o que você fez por mim.
Carlos sorriu e logo voltaram a brincar.
Tia Ivone, que assistia a tudo de longe, ficou muito orgulhosa da atitude do sobrinho e resolver fazer algo a respeito. Saiu à procura dos responsáveis pela festa, contou o que havia acontecido e conseguiu outro cupom.
Agora, a felicidade estava completa. Carlos estava com uma bola nova e Ana com a boneca dos seus sonhos. Aquele tinha sido um dia cheio de aventuras, um Natal do qual Carlos e Ana lembram até hoje.
– Por que temos que mudar de cidade? – perguntou Gabriel, pondo mais um brinquedo na caixa.
– É a vontade de Deus – respondeu o papai.
– Como é que você sabe?
Papai sentou-se diante do filho e disse que, muito tempo atrás, Deus falava diretamente com as pessoas. Mas agora Ele faz isso através da Bíblia, com tudo o que está escrito ali. Não há nada na Bíblia sobre Gabriel mudar de cidade, mas seu pai garantiu que Deus nos ajuda a saber o que Ele deseja de nós.
– Se é a vontade de Deus, deve ser melhor para nós – concordou Gabriel, guardando outro brinquedo.
De que outra forma você pode descobrir qual é a vontade de Deus?
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Tati sentou-se quieta no canto da sala. Aquele era um dia muito triste: sua avó havia falecido.
– Por que a vovó morreu? – a menina perguntou ao pai.
Normalmente, seu pai explicaria tim-tim por tim-tim o que havia acontecido. Mas, desta vez, ele apenas a pegou no colo sem dizer nada.
A casa estava cheia de visitas. Os adultos cochichavam, abraçavam-se, choravam. Tati observava tudo sem entender direito o que estava acontecendo. Aonde a vovó foi? Não irá voltar nunca mais?
Quando a garota já estava ficando cansada de tantas perguntas, apareceu o tio Rodolfo, irmão de sua mãe. Até ele, que sempre fora tão sorridente, estava com o ar triste.
– Minha sobrinha favorita! – o tio Rodolfo puxou papo. – Posso saber em que a senhorita está pensando?
– Nada não, tio – Tati respondeu olhando para o teto. – Só queria entender…
– Entender o quê?
– Ah, um monte de coisa!
– Que tal perguntar para o seu tio favorito? Talvez ele possa dar uma mãozinha.
Tati deu seu primeiro sorriso daquele dia. O tio Rodolfo era realmente o seu favorito.
É, quem sabe ele poderia ajudar.
– Bom, tio. Eu queria entender melhor o que é a morte. A vovó morreu, certo? Mas… o que isso realmente quer dizer?
– Quer dizer, Tati, que ela deixou de respirar, de viver.
– Como assim?
– A morte é o fim da vida. Para a sua avó, hoje foi o último dia, como o fim de um filme.
– E para onde ela foi? Ela está no céu?
– Não, querida. Ela foi colocada em uma grande caixa de madeira, que será enterrada mais tarde.
– Mas, tio, a vovó não gosta de lugares fechados! Ela não pode ficar trancada em uma caixa. Temos que fazer alguma coisa! – Tati se levantou com um pulo.
– Não, querida. A vovó não pode sentir mais nada.
– Ah, tio Rodolfo… Por que a vovó morreu? – a menina começou a chorar.
– Tati, nós nascemos, crescemos, vivemos e, então, morremos. Acontece com todo mundo.
– Mas não devia ser assim! Eu nunca mais vou ver a vovó… – Tati chorou ainda mais.
– É, meu anjo, eu concordo com você. Não devia ser assim. Mas, infelizmente, a morte existe em nosso mundo – o tio abraçou a sobrinha e também chorou um pouco.
Silêncio.
– A boa notícia é que um dia isso vai acabar… – o Tio Rodolfo recomeçou.
– Vai acabar? – Tati ergueu os olhos.
– Vai, sim, Tati, eu acredito que a morte vai acabar, sim.
– E quando vai ser isso, tio?
– Quando Jesus voltar. Neste dia, todas as pessoas que já morreram vão viver novamente.
– Então, vou ver a vovó de novo… – a cabecinha de Tati estava a mil. – É verdade, tio Rodolfo?
– É, sim! A gente tem essa esperança. Jesus é poderoso e prometeu que viveríamos para sempre!
– Ah, que bom, que bom! Não vejo a hora disso acontecer…
– Eu também aguardo ansiosamente, querida. Será um dia maravilhoso!
Tati e tio Rodolfo se abraçaram novamente. Agora, em vez de só tristeza, o coração deles também se encheu de uma misturinha de fé e esperança.
Tenho dez moedas iguais.
1 pertence a Deus.
2 vão ajudar outras crianças a aprender acerca de Jesus.
3 vão para meu cofrinho. Vou precisar delas quando for à escola.
4 vão para minha bolsinha de moedas. Quando eu for fazer compras com a mamãe, vou comprar dois balões: um para mim e outro para minha amiga.
Eu tinha dez moedas iguais. Usei cada uma delas com bastante inteligência.
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