Uma das definições encontradas para a palavra autoestima no dicionário Aurélio é: “apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios atos e pensamentos”. Dessa forma, percebemos que nossos atos e pensamentos são reflexos do valor que atribuímos a nós mesmos. E é justamente pelo comportamento infantil que é possível identificar alta ou baixa autoestima.
Em geral, as crianças apresentam alterações em seu comportamento à medida que crescem e constroem sua personalidade. Entretanto, fique atento a comportamentos que antes eram incomuns, mas têm se tornado cada vez mais frequentes. Observe se a criança está mentindo e, quando age mal, coloca a culpa em outras pessoas; sente-se inferior à outras crianças; evita se envolver em atividades esportivas, sociais ou intelectuais pois tem medo de fracassar; e se a agressividade e demasiada timidez estão mais presentes do que antes.
Apesar de não serem sinônimo de baixa autoestima, tais comportamentos podem ser um sinal. Se isso acontecer, o primeiro passo é conversar com seu filho e mostrar que você o apoia. Elogie, incentive a prática de atividades que ele gosta, lembre-o de momentos nos quais ele se saiu bem e explique que a possibilidade de fracasso faz parte de qualquer tentativa.
Entretanto, se seus esforços não tiverem efeito e você perceber que a situação é mais séria, procure um psicólogo.
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