Quando o Natal está chegando, você já viu propagandas por aí? Como estão as vitrines das lojas de sua cidade? As pessoas estão nas ruas, comprando, gastando um pouco mais de dinheiro, planejando suas festas… Essas coisas não são ruins, mas não mostram o verdadeiro significado do Natal.
Sabe o que Natal significa? Nascimento. Isso mesmo, o Natal é o aniversário de Jesus. Por que será que as pessoas falam tão pouco sobre isso nesta época? E justamente Jesus, que é tão importante para todos nós.
Como podemos fazer do Natal um tempo especial? Como o Menino Jesus pode representar para você mais do que algo que aconteceu muitos anos atrás? Pense nisso!
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Vinícius acordou bem cedo naquele domingo. Seria um longo dia! Ele quase não conseguiu engolir o café da manhã, pois o ônibus para a excursão ao zoológico já estava em
sua porta.
No zoo, Vinícius se divertiu a valer. Pela manhã, ele riu com as gracinhas dos macacos, ficou impressionado com o tamanho do pescoço da girafa e sentiu um pouquinho de medo da bocarra do jacaré. Na hora do almoço, comeu sanduíche, bebeu suco e chupou picolé. À tarde, Vinícius e seus amigos visitaram o viveiro das aves, tentaram contar as listras da zebra e ainda deram uma passadinha na jaula do leão.
Ufa, foi um dia realmente cheio de novidades! Ao chegar em casa, Vinícius estava muito cansado. Tomou um banho e foi direto para a cama. Mas, antes de dormir, Vinícius conversou com Deus. Ele agradeceu o dia maravilhoso, a família, os amigos, o lanche do almoço. Enfim, Vinícius agradeceu a vida e o cuidado de Deus durante todo o passeio.
Você também costuma agradecer a Deus? Pense em três motivos que você tem para demonstrar gratidão a Ele hoje.
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A Mara nem podia acreditar que a Duda tinha esquecido de convidá-la para sua festa de aniversário.
– Tenho certeza de que ela não fez isso maldosamente – disse a mãe. – Tente perdoá-la.
– Nem pensar – disse Mara. – Eu achava que ela era minha amiga, mas parece que me enganei.
A mãe chamou a filha para sentar-se perto dela e perguntou:
– Filha, você acha que Deus nos perdoa das coisas ruins que fazemos?
– Claro que perdoa.
Então a mãe abriu a Bíblia em Mateus 6:12 e leu uma parte da oração do Pai-Nosso:
– “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.”
– Mas é tão difícil! – interrompeu a filha.
– Eu sei, filha – falou a mãe, abraçando a menina. – Mas você consegue.
O que você acha que podemos fazer para mudar os sentimentos em relação a uma pessoa, se for preciso?
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Mário e Lucas são amigos. Eles brincam juntos todas as tardes. Correm, andam de bicicleta, assistem à TV, criam mocinhos e bandidos.
Mas, na escola, Mário e Lucas não são assim tão amigos. É que alguns meninos mais velhos costumam provocar Lucas com brincadeiras desagradáveis. Para não ser importunado, Mário faz de conta que nem conhece Lucas.
Será que Mário é um amigo verdadeiro? Ele é leal? Por quê? O que você faria no lugar dele?
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O dia estava nublado e triste. Carlos e Ana estavam desolados sem ter o que fazer, quando a tia Ivone chegou:
– Olá, crianças, tudo bem?
– Mais ou menos – resmungou Ana. – Já estamos cansados de ficar dentro de casa sem nada pra fazer.
– É justamente por isso que estou aqui – disse a tia. – Como o tio Jorge precisou viajar com urgência, vim convidá-los para me acompanhar à festa de Natal da empresa em que trabalho. Que tal?
– Que maravilha! Mal posso esperar para ganhar presentes de Natal… – exclamou Carlos.
– Hum, tem um pequeno detalhe – disse a tia. – Os presentes são apenas para os filhos dos funcionários da empresa e, infelizmente, vocês dois não estão incluídos.
– Não tem problema. Mesmo assim, gostaria de ir – Carlos concordou.
– Eu também. O importante é a diversão, não é mesmo? – disse Ana, animada.
Carlos e Ana trocaram de roupa rapidamente e se dirigiram com a tia ao lugar em que aconteceria a grande festa. Ao longe, já podiam ouvir as músicas natalinas e as crianças animadas gritando e correndo por todos
os lados.
Sem perder tempo, eles desceram do carro eufóricos. Queriam aproveitar cada momento. Juntaram-se às outras crianças, correram, brincaram, andaram de charrete, de trenzinho e também comeram muita coisa gostosa.
De repente, o alvoroço ficou maior, a música mais alta e a criançada correndo ainda mais rápido… Chegara o momento da entrega dos presentes!
Todos já haviam recebido com antecedência um cupom que dava direito a um brinquedo, menos Carlos e Ana. Os irmãos ficaram um pouco de lado, observando a alegria das outras crianças quando recebiam seus presentes. Como eles gostariam de ganhar também! Carlos estava sonhando com uma bola de futebol e sua irmã, com uma boneca.
Foi então que uma senhora se aproximou de Carlos:
– Você não vai retirar seu presente? – perguntou a mulher.
– Esses presentes são apenas para os filhos dos funcionários – lamentou Carlos.
– Sou uma das organizadoras da festa e tenho aqui um cupom pra você. Pode retirar seu presente – disse
a senhora entregando um cupom a Carlos.
O menino agradeceu e rapidamente trocou o cupom pela tão sonhada bola.
– Ana, olha só a bola que ganhei – Carlos exibiu seu presente ainda no plástico.
– É muito bonita, Carlos. Como você conseguiu? – perguntou Ana.
– Uma senhora me entregou um cupom – respondeu Carlos.
– Ah…
De repente, a alegria do menino se transformou em tristeza. Ele sabia que Ana queria ganhar uma boneca, mas não tivera a mesma sorte que ele. Comovido, voltou ao posto de troca e trocou a bola por uma boneca.
A menina ficou muito comovida com a atitude do irmão. Ele estava abrindo mão do seu sonho só para
vê-la feliz.
– Carlos, seu gesto foi muito bonito – disse Ana. Jamais vou esquecer o que você fez por mim.
Carlos sorriu e logo voltaram a brincar.
Tia Ivone, que assistia a tudo de longe, ficou muito orgulhosa da atitude do sobrinho e resolver fazer algo a respeito. Saiu à procura dos responsáveis pela festa, contou o que havia acontecido e conseguiu outro cupom.
Agora, a felicidade estava completa. Carlos estava com uma bola nova e Ana com a boneca dos seus sonhos. Aquele tinha sido um dia cheio de aventuras, um Natal do qual Carlos e Ana lembram até hoje.
– Por que temos que mudar de cidade? – perguntou Gabriel, pondo mais um brinquedo na caixa.
– É a vontade de Deus – respondeu o papai.
– Como é que você sabe?
Papai sentou-se diante do filho e disse que, muito tempo atrás, Deus falava diretamente com as pessoas. Mas agora Ele faz isso através da Bíblia, com tudo o que está escrito ali. Não há nada na Bíblia sobre Gabriel mudar de cidade, mas seu pai garantiu que Deus nos ajuda a saber o que Ele deseja de nós.
– Se é a vontade de Deus, deve ser melhor para nós – concordou Gabriel, guardando outro brinquedo.
De que outra forma você pode descobrir qual é a vontade de Deus?
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Tati sentou-se quieta no canto da sala. Aquele era um dia muito triste: sua avó havia falecido.
– Por que a vovó morreu? – a menina perguntou ao pai.
Normalmente, seu pai explicaria tim-tim por tim-tim o que havia acontecido. Mas, desta vez, ele apenas a pegou no colo sem dizer nada.
A casa estava cheia de visitas. Os adultos cochichavam, abraçavam-se, choravam. Tati observava tudo sem entender direito o que estava acontecendo. Aonde a vovó foi? Não irá voltar nunca mais?
Quando a garota já estava ficando cansada de tantas perguntas, apareceu o tio Rodolfo, irmão de sua mãe. Até ele, que sempre fora tão sorridente, estava com o ar triste.
– Minha sobrinha favorita! – o tio Rodolfo puxou papo. – Posso saber em que a senhorita está pensando?
– Nada não, tio – Tati respondeu olhando para o teto. – Só queria entender…
– Entender o quê?
– Ah, um monte de coisa!
– Que tal perguntar para o seu tio favorito? Talvez ele possa dar uma mãozinha.
Tati deu seu primeiro sorriso daquele dia. O tio Rodolfo era realmente o seu favorito.
É, quem sabe ele poderia ajudar.
– Bom, tio. Eu queria entender melhor o que é a morte. A vovó morreu, certo? Mas… o que isso realmente quer dizer?
– Quer dizer, Tati, que ela deixou de respirar, de viver.
– Como assim?
– A morte é o fim da vida. Para a sua avó, hoje foi o último dia, como o fim de um filme.
– E para onde ela foi? Ela está no céu?
– Não, querida. Ela foi colocada em uma grande caixa de madeira, que será enterrada mais tarde.
– Mas, tio, a vovó não gosta de lugares fechados! Ela não pode ficar trancada em uma caixa. Temos que fazer alguma coisa! – Tati se levantou com um pulo.
– Não, querida. A vovó não pode sentir mais nada.
– Ah, tio Rodolfo… Por que a vovó morreu? – a menina começou a chorar.
– Tati, nós nascemos, crescemos, vivemos e, então, morremos. Acontece com todo mundo.
– Mas não devia ser assim! Eu nunca mais vou ver a vovó… – Tati chorou ainda mais.
– É, meu anjo, eu concordo com você. Não devia ser assim. Mas, infelizmente, a morte existe em nosso mundo – o tio abraçou a sobrinha e também chorou um pouco.
Silêncio.
– A boa notícia é que um dia isso vai acabar… – o Tio Rodolfo recomeçou.
– Vai acabar? – Tati ergueu os olhos.
– Vai, sim, Tati, eu acredito que a morte vai acabar, sim.
– E quando vai ser isso, tio?
– Quando Jesus voltar. Neste dia, todas as pessoas que já morreram vão viver novamente.
– Então, vou ver a vovó de novo… – a cabecinha de Tati estava a mil. – É verdade, tio Rodolfo?
– É, sim! A gente tem essa esperança. Jesus é poderoso e prometeu que viveríamos para sempre!
– Ah, que bom, que bom! Não vejo a hora disso acontecer…
– Eu também aguardo ansiosamente, querida. Será um dia maravilhoso!
Tati e tio Rodolfo se abraçaram novamente. Agora, em vez de só tristeza, o coração deles também se encheu de uma misturinha de fé e esperança.
Tenho dez moedas iguais.
1 pertence a Deus.
2 vão ajudar outras crianças a aprender acerca de Jesus.
3 vão para meu cofrinho. Vou precisar delas quando for à escola.
4 vão para minha bolsinha de moedas. Quando eu for fazer compras com a mamãe, vou comprar dois balões: um para mim e outro para minha amiga.
Eu tinha dez moedas iguais. Usei cada uma delas com bastante inteligência.
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Gabriela e Marcela. Duas irmãs e um só desejo, que os pais não podiam atender: ambas queriam o mais moderno celular que havia sido lançado.
Depois de ouvir mais uma vez que as filhas queriam aquele aparelho de presente, o pai teve uma ideia:
– Vocês sempre ganham algum dinheiro dos tios, dos avós ou até mesmo da mamãe e de mim. Por que não guardam esse dinheiro para vocês mesmas comprarem um celular desses?
A ideia não parecia muito interessante. Como elas poderiam juntar tanto dinheiro, se ganhavam uma mixaria aqui e outra ali?
– Acreditem, se juntarem todo o dinheiro que ganham, com o tempo, terão dinheiro suficiente para comprar o aparelho – garantiu o pai.
Sem alternativa, Gabriela e Marcela resolveram aceitar a sugestão. Não havia se passado sequer uma semana quando elas receberam a visita do avô Osvaldo. Mal chegou, ele enfiou a mão no bolso e tirou uma nota de dez reais para cada neta. Disse que era para elas comprarem um docinho, quando quisessem.
Os olhinhos das meninas brilharam. Imediatamente, Gabriela guardou seus dez reais; mas Marcela apenas os enfiou no bolso da blusa. Mais tarde, naquele mesmo dia, quando foi ao supermercado com a mamãe, Marcela resolveu gastar seu dinheiro com balas de goma e cartelas de adesivos. Lá se foi o dinheiro dado pelo vovô.
Dois dias depois, a tia Lúcia Helena convidou as meninas para tomar uma grande taça de sorvete.
– Se eu tomar só uma bolinha de sorvete, você me dá o restante do dinheiro que eu gastaria se tomasse uma taça? – negociou Gabriela.
A tia topou e ela embolsou mais uns trocados. Mas Marcela tomou sua banana-split e não enbolsou dinheiro algum.
E as meninas continuaram assim: Gabriela poupando o que podia para comprar seu celular e Marcela guardando um ou outro dinheirinho, sem resistir muito à tentação de gastar quando lhe aparecia essa oportunidade.
Meses depois, Gabriela anunciou ao papai que achava ter todo o dinheiro necessário para comprar seu celular.
– E você, Marcela? – quis saber o pai.
– Não sei. Preciso ver – respondeu a menina correndo para o quarto e começando a contar o dinheiro que possuía.
Poucos minutos depois, ela voltou dizendo que tinha apenas R$ 27. Não daria para comprar o celular com tão pouco dinheiro. Mas Gabriela tinha toda a quantia necessária e, por isso, naquela mesma semana, ela e o pai foram até uma das lojas de celulares da cidade e escolheram um modelo muito bonito e com muitas funções – muito mais moderno do que o que ela havia planejado inicialmente.
Marcela teve que se conformar sem celular, mas aprendeu que dinheiro é um item difícil de ser conseguido e, portanto, deve ser usado com muita sabedoria e cuidado.
Vejo muitas e muitas bonecas quando vou à loja, mas não compro nenhuma. Eu já tenho o suficiente.
Vejo fileiras de lindas roupas: jaquetas vermelhas e azuis, mas compro apenas um par de calças. Isso é tudo o que eu preciso.
Quando vamos ao supermercado, vejo todo tipo de bombons, mas mamãe compra apenas as coisas de que precisamos. Eu gostaria de comprar uvas, mas elas estão muito caras agora. Compraremos uvas quando estiverem mais baratas. Algumas crianças nunca comeram uvas.
Há muitas coisas que eu gostaria de ter, mas compro apenas o que é necessário.
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