Algumas pessoas, ao ouvir a palavra bullying, podem associá-la imediatamente ao ambiente escolar, mas ela não se restringe a esse local. A prática também pode acontecer dentro de casa.
Um estudo publicado na revista Pediatrics denominado “Associação de agressão entre irmãos e saúde mental de crianças e adolescentes” (traduzido do inglês) concluiu que o bullying feito em casa, seja por meio de agressão física ou psicológica, também pode comprometer a saúde mental dos mais jovens.
Cerca de 3500 crianças e adolescentes foram entrevistados. Deste grupo, um terço tinha sofrido agressões por parte dos irmãos no ano anterior à pesquisa. O resultado mostrou que as vítimas sofriam com ansiedade, depressão e raiva assim como as vítimas de bullying por parte de colegas.
O estudo chama a atenção para o senso comum de que a “briga” entre irmãos faz parte da relação. Embora seja impossível evitar conflitos, os pais devem ficar atentos ao uso de violência e à forma de resolução da desavença. Conflitos que contribuem para o desenvolvimento envolvem negociação e diálogo, mas, a partir do momento em que há agressão física, como chutes, socos, mordidas, ou mental, como xingamento, humilhação, etc., a relação deixa de ser saudável e positiva. Em situações assim, é papel dos pais interferir e ensinar aos filhos como resolver conflitos e a importância de respeitar e perdoar.
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