– Mamãe, posso levar alguns desses para a Dona Clarice? – pediu Pâmela, apontando para os cupcakes que ela e a mãe estavam terminando de decorar.

– Que boa ideia! – concordou a mãe.

A vizinha estava doente e quase não saía de casa nos últimos dias.

Muitas vezes, Pâmela preferia ir brincar com sua amiga Bárbara, mas deixava sua vontade de lado e passava na casa da vizinha para conversar um pouco.

Naquele dia, Pâmela correu com os bolinhos até o portão da casa da Dona Clarice e apertou a campainha. Em seguida, ela chamou.

– Dona Clarice, sou eu, a Pâmela! Como a senhora está?

– Boa tarde, querida! – respondeu a mulher, vindo abrir o portão em seu passo lento e cuidadoso. – Estou bem melhor. Muito obrigada! Venha tomar um suco que acabei de preparar.

– E eu trouxe bolinhos que a mamãe e eu preparamos!

– Mas então agora a festa está completa – brincou Dona Clarice – e você vai participar dela comigo.

As duas comeram cupcake com suco e conversaram a respeito de muitas coisas. Na hora de Pâmela ir embora, Dona Clarice fez um elogio:

– Seu bolinho estava muito bom, mas sua melhor receita é a da amizade. Você faz as pessoas ficarem felizes com sua gentileza e consideração por elas. Deus a abençoe, querida!

O que as pessoas que vivem perto de você pensam a seu respeito? Você demonstra carinho e atenção pelos outros? Sorri? Tem tempo para eles?

Texto: Sueli Ferreira de Oliveira