O canto alegre daquele pássaro sempre deixava a Turma feliz.
– Eu gosto tanto de ficar aqui no clubinho ouvindo esse som – disse a Luísa.
– Esse passarinho escolheu um ótimo lugar para fazer seu ninho, assim podemos sempre ouvir sua melodia – concordou o Sabino.
Naquela mesma semana, choveu muito forte na cidade. Raios e trovões deixaram a noite bem barulhenta. No dia seguinte, ao chegarem ao clubinho, os meninos encontraram a Helen chorando, com algo nas mãos.
– O que aconteceu? – eles sinalizaram.
Helen abriu as mãos e mostrou o que estava segurando: era o passarinho, que havia morrido durante a tempestade da noite anterior.
A tristeza tomou conta de todos. Ninguém acreditava que aquilo tinha acontecido. Quando Gi e Luísa chegaram, Noguinho sugeriu que eles enterrassem o passarinho. A Turma aprovou a ideia. Cavaram um pequeno buraco na grama perto do clubinho, colocaram o passarinho nele e depois cobriram com terra.
– Adeus, passarinho! – despediu-se o Quico ao jogar o último punhado de terra.
Ao chegar em casa, Luísa contou para a mãe o que havia acontecido. Depois de uma longa conversa, ela parecia mais esperançosa.
– É bom saber que no Céu não mais existirá morte. E nunca mais iremos chorar com saudade de alguém, não é mamãe?
– Isso mesmo! – disse abraçando a filha.