Júlio não sabia a resposta para a pergunta sete. Então, sua colega Ísis se levantou e ele pôde ver a resposta que ela havia colocado. Rapidamente, ele marcou a mesma resposta e entregou a prova para a professora.
À tarde, no supermercado com a mãe, ele observou que Dona Celeste avisou ao caixa que ele havia se esquecido de registrar um dos itens da compra. No carro, Júlio perguntou:
– Por que a senhora avisou ao caixa? Poderíamos economizar aquele dinheiro.
– Não. Isso não seria certo.
– Mas ele nunca saberia.
– Mas eu saberia – respondeu a mãe.
Júlio se lembrou da prova. A professora e a Ísis não sabiam o que ele havia feito, mas ele sabia. De repente, a mãe interrompeu seus pensamentos como se soubesse o que o filho havia feito de manhã.
– Admito que, às vezes, seja necessário ter coragem para fazer a coisa certa, mas é isso que mostra que tipo de pessoa somos.
Na manhã seguinte, Júlio encontrou a professora e confessou ter copiado a resposta sete da prova da Ísis. Primeiro, a professora ficou pensativa. Depois, disse que tiraria o ponto de Júlio, mas mesmo assim estava feliz porque ele reconheceu que tinha feito algo errado.
Júlio fez a coisa certa? Você faria o que ele fez? Por quê?
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